October 2023 – Empresa Júnior PUC-Rio

Como preparar o relatório ESG da sua empresa

Está cada vez mais difícil se posicionar no mercado sem estar atualizado com os temas ESG, uma vez que, os stakeholders em geral estão cada vez mais críticos em relação a isso. Além disso, você sabia que empresas mais diversas performam melhor?  Imagine que você é um stakeholder qualificado e irá se candidatar a uma vaga ou investir em uma organização, você participaria ou investiria em uma organização que não está alinhada com as tendências de mercado? Neste blog iremos abordar o que é e os motivos para implementar os relatórios ESG em sua empresa. Não fique de fora das tendências globais de mercado! Vamos te ajudar a estar a par das informações estratégicas sobre este tema. O que é um relatório ESG? O relatório ESG é um aliado que auxilia na divulgação de metas, resultados e indicadores ambientais, sociais e de governança, sendo portanto, um mecanismo de clareza em relação às suas ações sustentáveis. Esse documento contém as demonstrações financeiras e as atividades voltadas ao tema. Ele será uma ferramenta regulatória da empresa e um exercício de transparência. Essa ferramenta é de extrema importância para desenvolver estratégias a longo prazo, bem como, monitorar e ter conhecimento do quão eficaz as mesmas estão sendo, permitindo então com que melhorias e ajustes sejam feitos e com que as práticas sejam cada vez mais eficientes e consistentes. Deste modo, as ações voltadas para ESG estão cada vez mais presentes no mercado e atraem maiores investimentos e retornos para as corporações que adotam este tipo de postura, condicionando inclusive aplicações financeiras e parcerias, considerando  apenas as companhias atualizadas com práticas socioambientais. Outro ponto relevante, é que as corporações que possuem maior diversidade também performam melhor, representando até 36% maior propensão de retorno sobre o patrimônio líquido acima da média . Além disso, essas empresas ganham notoriedade, sendo vistas como líderes e precursoras da mudança.  Afinal, para que serve o relatório ESG na prática? Em suma, o relatório torna público os esforços para sustentabilidade da empresa, além de ser a principal ferramenta para um empreendimento ganhar acesso aos selos socioambientais – que são os indicadores de ESG validados pelo ambiente de negócios – através do mapeamento das atividades relacionadas ao tema.  Por que fazer? Existem 3 principais razões para se adotar práticas ESG:  Vale salientar que, independentemente de sua motivação , você deve estar atento às exigências tanto governamentais quanto dos stakeholders em geral. Outra importante razão para se fazer um bom relatório se dá pela nova resolução 59/21 da CVM que entrou em vigor em janeiro de 2023. Esta resolução propõe regras mais rígidas em ESG pelas companhias. O que mudou? Os ODS: Proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015, os ODS (Objetivos De Desenvolvimento Sustentável) propuseram que todos os países membros do órgão assinassem  um plano global com 17 objetivos e 169 metas, que devem ser alcançadas até 2030.  Mas, porque isso é relevante?     Alguns dos direcionamentos presentes na resolução da CVM envolvem tanto o desenvolvimento de um relatório ESG quanto um maior direcionamento para as ODS. Resumidamente falando, caso sua empresa esteja presente na bolsa de valores, pretenda fazer um IPO ou mesmo caso você esteja interessado em internacionalizar sua empresa, vai precisar estar de acordo com as novas regras.   Quais são os benefícios de fazer um relatório ESG ? Agora que já abordamos as razões pelas quais você deve fazer o relatório ESG de sua empresa, iremos abordar os benefícios de adotá-lo, afinal, quais são? Além dos benefícios para nossa sociedade, o relatório ajuda a sua empresa a estar mais alinhada ao mercado. Somado disso, pode beneficiar diretamente a sua organização da seguinte maneira:  Quais são os desafios ? A adoção de práticas ESG pode representar um grande desafio para algumas organizações, já que  essas práticas podem trazer consigo a necessidade de mudanças substanciais nas estruturas organizacionais vigentes. Neste caso, essa necessidade vai estar diretamente relacionada ao nível de maturidade que a organização possui  no âmbito ESG, onde empresas que já possuem uma cultura forte de responsabilidade social e ambiental encontram dificuldades substancialmente menores.  Alguns dos principais desafios: Para te ajudar a entender melhor os conceitos mencionados até aqui e como trabalhá-los na prática, veja como o conceito ESG é abordado pelas grandes multinacionais! 7 Passos simples para preparar um bom relatório ESG e se destacar no mercado 1 – Defina as razões pelas quais a empresa está fazendo o relatório. 2 – Defina objetivos e prioridades  3 – Determine o frame ou índice que usará como base Existem diversos materiais que cumprem esse propósito. Avalie estrategicamente o que faz mais sentido para implementar em seu negócio: 4 – Mapear as ações voltadas para o ESG que a sua empresa realiza. 5 – Derrube as barreiras 6 – Analise alguns modelos de relatório para poder visualizar e balizar o resultado almejado e produza o seu relatório É o momento de “olhar através dos ombros dos gigantes”. Muitas empresas já adotaram este tipo de relatório estando muito bem posicionadas com relação a isso. Nessesentido,buscar inspirações em organizações que se destacam nessa temática pode ser extremamente benéfico para implementação deste tipo de ferramenta. Segue alguns exemplos de empresas que vem fazendo excelentes relatórios: Grupo Boticário Fonte: GrupoBoticário Natura & CO Fonte: Natura 7 – Busque selos validadores de ESG para empresas Sistema B Ares ABNT ISO14001 Depois da conclusão destas etapas você estará mais próximo de ter, não apenas um ótimo relatório, como também um maior entendimento dos processos da sua empresa, abrindo espaço para a inovação e atribuindo mais uma vantagem competitiva para o seu empreendimento. Ainda com dificuldades para fazer um bom relatório? A produção do relatório ESG faz parte de um processo maior de adaptação às tendências e às necessidades do mercado, bem como as práticas de inclusão e diversidade, e a inovação contínua que está cada vez mais presentes no ambiente corporativo contemporâneo também nesse sentido. Adequar o seu empreendimento a todas essas novidades que trouxemos pode ser um grande desafio. Pensando nisso, para ajudar … Read more

5 estratégias de marketing para fazer seu empreendimento se destacar entre os concorrentes

A Black Friday está chegando! Mas, em meio a um período com tantas promoções atrativas aos olhos do público, como garantir que o seu negócio se diferencie dentre todos os outros? Nesse blog, você encontrará não apenas uma, mas cinco respostas. Afinal, sem estratégias de marketing bem definidas para o seu empreendimento, é inviável fazer com que ele se destaque. O marketing é de extrema importância para o crescimento, visibilidade e manutenção da sua empresa. Por isso, separamos algumas estratégias que vão tornar seu negócio único. 1. Inbound Marketing A primeira estratégia de marketing que trazemos é um conceito essencial ligado à atração de novos clientes: o Inbound Marketing. O Marketing de Atração é aquele que busca gerar leads (potenciais clientes) de maneira orgânica para o seu empreendimento. Nesse sentido, o Inbound Marketing é nada mais que um conjunto de estratégias que visa, através da criação de conteúdo em plataformas digitais, converter indivíduos que necessitam de assistência em leads que, por sua vez, podem se tornar clientes recorrentes. Ao contrário do marketing tradicional, que tem como foco apresentar e oferecer de maneira mais direta o seu produto ou serviço, o Inbound Marketing apresenta um grande diferencial, ao disponibilizar conteúdos e informações relevantes de grande interesse do seu público-alvo. Com isso, a estratégia consiste em ajudar o internauta para, só depois, oferecer algo que possa ser comprado. Isso faz com que se estabeleça uma relação de maior confiança entre o porta-voz da mensagem e o seu remetente, tornando, assim, um possível consumidor mais propício a comprar um serviço oferecido por você. Portanto, o Inbound Marketing é excelente para potencializar o funil de vendas de sua empresa, desde a sua primeira etapa – justamente a de atrair aqueles que buscam por aprendizado – até a venda e, posteriormente, o pós-venda. Sendo assim, é fundamental que o seu empreendimento se estabeleça no meio digital, desde uma notável presença em redes sociais – como Instagram e Linkedin – até outros canais de comunicação como, por exemplo, blogs e sites. Essa presença é muito vantajosa já que permite o estabelecimento do seu negócio no dia-a-dia do consumidor, assim como ganhe autoridade e torne-se referência no assunto em questão. Vale ressaltar que, para uma maior efetividade no estabelecimento do Inbound Marketing da sua empresa, é de grande importância definir o seu público-alvo de maneira coerente. Por fim, e o mais importante de tudo, para dominar o Inbound Marketing, é indispensável o domínio também das técnicas de SEO. Mas, já que isso é tão relevante, vamos desenvolver mais esse conceito. 2. SEO SEO é uma sigla para Search Engine Optimization que, traduzido para português, se define como Otimização para Mecanismos de Busca. Como sabemos, o Google é a plataforma de busca número um da internet, logo, é de extrema importância que o seu empreendimento esteja em evidência nesse meio. Afinal, de acordo com o portal Backlinko, somente 0,78% dos internautas clicam em algum link presente na segunda página dos resultados.  No entanto, impulsionar o seu conteúdo não é tão simples assim: para que o seu portal tenha um maior volume de tráfego e se destaque no rankeamento orgânico, é crucial que você saiba usufruir das estratégias de SEO, que vão te fazer potencializar a visibilidade online do seu negócio de acordo com métricas pré-definidas que avaliam a boa experiência do usuário.  Mas que métricas são essas? Elas podem ser chamadas de fatores de rankeamento, que estão divididos entre on page e off page. Os fatores on page são aqueles que avaliam os elementos dentro da própria página na qual está disponibilizado o conteúdo. Dentre esses, são levados em consideração: Para potencializar seus resultados através desses pontos, é essencial também ficar atento às palavras-chaves. Isto é: definir palavras que tendem a ser mais procuradas e que traduzam ou resumam aquilo que você quer abordar. Feito isso, essas palavras devem estar em evidência não só no corpo do seu conteúdo, mas principalmente em seu início, no título, no URL e na descrição. Já os fatores off page são os maiores responsáveis pelo bom posicionamento orgânico da sua página. Eles geram autoridade para a sua página e determinam a relevância da sua página para o mercado. Isso é feito através da geração de backlinks  e citações presentes em outros domínios que levam o leitor ao seu portal. Para te ajudar ainda mais nesse campo, deixamos aqui como recomendação o site Page Speed Insights, que serve como uma ferramenta gratuita de análise de métricas relacionadas ao SEO e possibilita um acompanhamento mais simples do desenvolvimento desses fatores. Para se familiarizar ainda mais com SEO, acesse outros blogs da Empresa Júnior! Clique aqui para saber 5 benefícios do SEO e aqui para saber o que é preciso para se destacar nesse quesito. 3. Outbound Marketing A terceira das estratégias de marketing abordadas hoje é o outbound marketing. Entenda como é isso e como potencializá-lo: Conquistar clientes é uma parte muito importante para qualquer empreendimento e o outbound marketing é uma forma ativa de prospecção. Muitos pensam que o telemarketing é a única opção dessa estratégia, mas a propaganda nas redes sociais, na televisão e rádio também são opções, além de banners e outdoors. A internet transformou o marketing, tornando o SEO e o marketing de conteúdo fundamentais. O outbound perdeu popularidade, mas o outbound 2.0, focado em segmentação e especialização da equipe de vendas, revitalizou a estratégia. A segmentação é sugerida da seguinte forma: Mas por que usar essa estratégia de marketing? 4. CRM CRM (Customer Relationship Management) é uma abreviação que engloba um conjunto de abordagens, estratégias empresariais e tecnologias direcionadas para a gestão e aprimoramento das relações com os clientes. O CRM desempenha um papel fundamental de recolhimento dos dados pessoais e informações como o histórico de interações, preferências de compras, pesquisas em sites e emails. Portanto, o software de CRM vai além de uma simples lista de contatos, pois reúne e integra dados importantes para capacitar e manter as equipes atualizadas sobre informações pessoais de clientes atuais e … Read more

Sinais de que você está pronto para a Internacionalização de Empresas

Você já se perguntou se seu negócio estava preparado para alcançar outros países? Em um mundo tão globalizado, como o de hoje, a internacionalização de empresas vem se mostrando como uma das principais ferramentas de expansão para empreendimentos, por isso  é imprescindível se preparar para dar esse passo à frente. Por ser um momento tão importante na trajetória de uma empresa, é necessário analisar essa situação de maneira bastante cautelosa, para evitar complicações maiores no futuro. Para isso, vamos comentar sobre os sinais de que seu negócio está pronto para se internacionalizar, buscar ajudá-lo nesse processo, além de abordar as barreiras de entrada, que podem te atrapalhar. O que é a internacionalização de empresas? Primeiramente é necessário entender o que exatamente é o processo de internacionalização de empresas. De uma maneira simples, envolve a expansão de um empreendimento para outros países. Porém, é muito mais complexo do que isso, envolvendo questões sociais, culturais, financeiras, burocráticas e políticas.  Quando se fala de internacionalização, é impossível não falar de interdependência. Esse conceito é um dos mais fundamentais para o entendimento das relações internacionais contemporâneas. A interdependência consiste numa rede de trocas e relações entre diversos atores do cenário internacional (Estados, empresas, governos, ONGs, organizações, entre outros), exemplificando a dependência mútua entre dois ou mais atores.  No cotidiano, podemos observar esse conceito em prática quando falamos da construção de um smartphone, onde seus componentes vêm de diferentes partes do mundo. Um dos principais pontos na hora de iniciar o processo de internacionalização de empresas é a análise de risco e o retorno sobre o investimento. Antes de dar início efetivamente, é necessário realizar estudos sobre os possíveis riscos e custos da operação, pensando também em como adaptar  o seu produto/serviço à cultura do país de destino.  Nesse sentido, é importante trazer para o time especialistas de Marketing que irão contribuir com análises de público-alvo, pesquisas, estratégias de comunicação e de posicionamento para acertar em cheio quando abordar um novo povo e, consequentemente, uma nova cultura. O sucesso de uma empresa no momento de se internacionalizar passa muito pelo modo como ela vai se comunicar com seu novo público, uma vez que é como começar um negócio do zero. Quais são as vantagens de explorar novos mercados? Um dos principais questionamentos dos gestores é: “Eu preciso ter explorado todas as oportunidades de crescimento no mercado interno antes de ir para o exterior?” A resposta para essa pergunta é simples e direta: não! Explorar novos mercados traz grandes oportunidades para as empresas, possibilitando a exploração de uma demanda reprimida e fortalecendo o posicionamento da sua empresa. Além disso, adentrar outros mercados pode acabar com a sazonalidade do seu produto. Por exemplo, uma empresa brasileira de sorvetes que tem baixa nas vendas durante o inverno pode se internacionalizar para algum país do Hemisfério Norte e terá assim, duas temporadas altas por ano. Maior competitividade: Ao se internacionalizar, novos concorrentes entram no campo de visão da sua empresa, servindo de combustível para buscar inovações e manter-se evoluindo constantemente. Diversificação das receitas: Em outros países, as situações são diferentes e isso proporciona novas oportunidades de públicos e produtos para potencializar ainda mais a receita. Além disso, impede  que a sua empresa seja dependente de um público específico. Aumento da independência perante o mercado nacional: Como dito anteriormente, diversificando suas oportunidades, o risco de ser afetado por algo que acontece no mercado nacional cai substancialmente. Isso torna a sua empresa mais imune a crises, situações políticas, sociais, entre outras. Modernização da empresa: Quando o processo de internacionalização ocorre, ele traz consigo oportunidades e ameaças. Uma empresa só consegue se proteger dessas caso continue se modernizando e atualizando de acordo com as tendências. Faturamento em outras moedas: Em um mundo onde algumas moedas são mais estáveis e poderosas do que outras, é vantajoso obtê-las em grande escala. Por exemplo, ao se internacionalizar para os Estados Unidos ou para países da União Europeia, o faturamento será em dólares e euros, respectivamente. Moedas essas que são extremamente consolidadas, chegando a valer mais de 4 vezes a moeda brasileira, o real. Barreiras de entrada Como já comentamos anteriormente, apesar da internacionalização de empresas ser um passo bastante importante, é necessário antes analisar quais fatores podem atrapalhar esse processo. Dentre as barreiras de entrada, incluem-se fatores culturais, legais, técnicos e financeiros. Barreiras culturais: antes de internacionalizar sua empresa, é necessário estudar a cultura do país para qual você pensa em expandir seu negócio, além do perfil de seus habitantes. Com isso, é possível moldar o seu empreendimento de uma forma que seja mais adequada para as pessoas do país escolhido. Além disso, é imprescindível se atentar a fatores como idioma e costumes, visto que será de suma importância caso exista a criação de uma filial e o envio de trabalhadores, estes que precisam estar informados sobre uma eventual mudança em seu estilo de vida. Um exemplo disso é o McDonald’s, que ao abrir unidades na Índia, enfrentou um dilema, visto que a população não consome carne de vaca. Barreiras legais: cada governo possui diferentes regras, impostos e exigências, que permeiam diferentes aspectos de um negócio. Esses fatores envolvem a legislação trabalhista, as taxas de importação, além de requisitos que precisam ser seguidos à risca para determinado produto ou serviço poder ser comercializado. Como já dito anteriormente, esses critérios variam de acordo com o país e sua governança, portanto devem ser analisados cautelosamente, para evitar maiores complicações posteriormente. Barreiras logísticas: é necessário estudar todo o fluxo de fornecedores para o novo país de escolha, a fim de minimizar os custos tarifários e alfandegários. Em seguida, a empresa deve ter conhecimento dos melhores fornecedores e das vantagens de comprar diretamente no país ou se é mais vantajoso importar de outro lugar.  Barreiras financeiras: o processo de internacionalização de empresas é bastante custoso e já foi incapacitante para diversos empreendedores que almejam outras nações. É de suma importância que o negócio já esteja estável financeiramente, antes do processo se iniciar, caso isso não ocorra, as consequências … Read more

Design Inclusivo: Qual a sua importância e seu impacto na sociedade

 Está com problemas para atrair um público mais diversificado para o seu site ou plataforma online? Você não está sozinho. Em um mundo cada vez mais conectado, a acessibilidade digital tornou-se uma preocupação crítica para qualquer pessoa que deseja alcançar uma base de usuários ampla e inclusiva. Este blog está aqui para ajudá-lo a compreender como o design desempenha um papel fundamental na criação de ambientes digitais que sejam acolhedores e funcionais para um público heterogêneo.  Então, se você está comprometido em alcançar uma audiência diversificada, melhorar a experiência do usuário e garantir que ninguém seja deixado para trás em sua presença digital, continue lendo. Vamos desvendar o poder do design inclusivo e como ele pode transformar a forma como você se conecta com o mundo digital. Design e Inclusão: O que possuem em comum? A palavra “Design”,  segundo o dicionário, significa concepção de um produto no que se refere a sua forma e funcionalidade. O mesmo tem como finalidade a elaboração de um projeto, um plano. A inclusão, no entanto, é uma pauta muito importante para abraçar uma maior diversidade de pessoas, principalmente aquelas que são invisíveis perante a sociedade. Contudo, para alcançar essa inclusão é importante considerar as necessidades e perspectivas de diversos grupos de usuários desde as etapas iniciais do processo de design. Isso envolve a realização de pesquisas, entrevistas e testes com usuários que representem uma variedade de habilidades, experiências e contextos. Isso faz com que a  user experience (UX) seja melhor.  Sendo assim, o ser humano sente necessidade de pertencimento e as escolhas de Design feitas impactam diretamente na  inclusão de pessoas diversas em uma instituição, seja ela qual for.  O design trabalha muito com elementos visuais, como ícones, fontes, gráficos e ilustrações. Isso pode cair em um terreno perigoso de exclusão, já que muito do trabalho do layout traz a perspectiva imagética de uma marca, produto ou projeto. Muito do seu trabalho vai estar atrelado a melhorar a experiência do usuário através do uso estratégico das cores, já que elas são responsáveis por despertarem emoções específicas; outro ponto importante é a tipografia pois através dela, tornamos a informação legível, e também utilizando esse recurso podemos explorar padrões diferentes para uma marca, dizer por exemplo se ela é mais moderna, retrô, ou sofisticada. O design é responsável também pela parte da criação de hierarquia dos elementos visuais listados, o que se deve colocar em destaque ou não, como organizar um título e as informações mais importantes.  No entanto, todas essas funções são visuais. Como fazer um trabalho inclusivo sabendo que muitas de suas demandas são para atender um público também não visual?  O Poder do Design Inclusivo: Como Transformar a Experiência do Usuário Para atender um público não visual, temos que pensar que o trabalho do design vai muito além do que transmitir uma mensagem visualmente. O design é responsável pela construção do processo criativo de um produto, marca ou serviço e está muito atrelado ao termo acessibilidade digital. Você conhece esse termo?  Acessibilidade digital é proporcionar uma experiência mais inclusiva a qualquer indivíduo que busque interagir de maneira satisfatória em uma página na internet. A Lei de Acessibilidade no Brasil, Lei Nº 10.098, exige a acessibilidade para as pessoas com deficiência em todos os estabelecimentos, sejam eles espaços públicos ou empresas privadas, ambientes físicos ou digitais.  Muitas pessoas desconhecem as diversas abordagens disponíveis para superar obstáculos na web, e mesmo sendo previsto por lei, continuam com dificuldade de exercer uma comunicação para atrair esse público. Dicas de como deixar o seu site mais acessível através de um Design Inclusivo: A descrição de áudio e o texto alternativo são formas de promover a inclusão ao oferecer acesso a informações visuais para pessoas com deficiência visual ou dificuldades de aproximação com as imagens. Essas técnicas consistem em descrever de forma clara e detalhada elementos visuais presentes em imagens, vídeos ou outras mídias. Essas práticas simples, porém poderosas, garantem que pessoas com deficiência visual ou dificuldades de aproximação com as imagens possam desfrutar plenamente do conteúdo digital, promovendo a igualdade de acesso para todos   2 . Ajustes de fontes Ao permitir que os usuários ajustem o tamanho da fonte, espaçamento entre linhas e palavras em seu site, é possível criar um impacto significativo na legibilidade do conteúdo. Essa abordagem é fundamental para garantir que os visitantes possam ler o que está apresentado no site com facilidade, independentemente do dispositivo que estão utilizando. Além disso, ao disponibilizar uma ferramenta de ajuste de fontes, você demonstra um compromisso com a acessibilidade, tornando seu site acessível a uma ampla variedade de públicos, independentemente de suas capacidades visuais.  3. Monocromático  Cores vibrantes, altos contrastes e combinações específicas de cores podem ser desconfortáveis, ou cansativas para certas pessoas. Existe uma ciência que estuda a teoria das cores, utilizada bastante por designers de forma estratégica para entender como o olho humano recepciona as cores, e como isso o impacta.  O modo monocromático,  nasce dessa teoria, e proporciona uma alternativa visual mais suave e agradável através de uma paleta de cores mais limitada trazendo uma estética visual mais minimalista. Além disso, para aqueles com deficiências visuais, como daltonismo, a possibilidade de ajustar a paleta de cores do site para uma versão monocromática pode ter um impacto significativo na melhoria da legibilidade e na compreensão do conteúdo. 4.Leitor de texto  O leitor de texto é uma excelente ferramenta de design para a inclusão de pessoas com deficiência visual e dificuldades de leitura por meio de tecnologias de reconhecimento óptico de caracteres (OCR) para converter o texto em voz, as pessoas podem ouvir o conteúdo escrito, facilitando a compreensão e o acesso à informação. No entanto, não adianta haver implementação desses recursos, e a mesma ser inadequada. É necessário que o leitor tenha uma voz clara, que haja ajustes na velocidade de leitura, que sejam oferecidas opções de personalização e seja compatível com diferentes dispositivos e sistemas operacionais. Além disso, é importante a disponibilidade de conteúdos os quais sejam estruturados de forma clara e organizada, … Read more

Agende um diagnóstico gratuito com especialista da EJ da PUC-Rio

Converse agora
Quer receber um orçamento personalizado?
Quer receber um orçamento para seu projeto de consutoria?